Presidente da África do Sul. Nelson Rolihlahla Mandela nasceu em 18 de julho 1918, próximo a Umtata, capital da reserva de Transkei. Pertencia à família real da tribo themba, chefiada por seu pai, Henry Gadla Mandela. Sua mãe chamava-se Nosekeni. Quando Nelson Mandela tinha doze anos, ficou órfão de pai, do qual era filho único, sendo deixado aos cuidados do chefe da sua tribo. Estudou numa escola metodista e depois em Fort Hare College, em Alice, cidade ao leste do Cabo da Boa Esperança. Lá Nelson Mandela conheceu o futuro revolucionário Oliver Tambo. Foi suspenso de suas aulas por participar de um protesto contra medidas governamentais que limitavam o poder de decisão da representação estudantil em sua escola.
Retornando à sua tribo, foi censurado pelo chefe, que esperava fazê-lo seu sucessor e já estava preparando seu casamento com uma noiva selecionada para ele. Tendo outros projetos para sua vida, Nelson, então com vinte e três anos de idade, decidiu fugir para Johannesburgo. Apesar de sua formação, o máximo que conseguiu foi um cargo de vigia noturno numa mina de ouro.
O sistema de controle econômico com controle racial era sustentado pela exploração dos recursos minerais da África do Sul, entre eles ouro e diamantes que supriam fábricas de jóias dos grandes centros da Europa e dos EUA. Estes interesses econômicos e racistas estavam entre os principais motivos para o prolongado apoio de países europeus, dos EUA, e de aliados, ao regime racista sul-africano, e também a razão de suas contidas manifestações de condenação, e nenhuma intervenção militar, até o período final do regime de apartheid.
O sistema de controle sobre a exploração e sobre o comércio das riquezas sul-africanas tinha como uma de suas diretrizes a exclusão dos não brancos. Nesta época, Mandela fez amizade com Walter Sisulo, dono de uma pequena imobiliária, que prestou a ele ajuda financeira e conseguiu-lhe um emprego a fim de que voltasse a estudar Direito.
Casou-se com Evelyn Ntoko Mase, uma enfermeira, indo morar com ela em Soweto. Em 1943, por convite de Walter Sisulo, uniu-se ao Congresso Nacional Africano (CNA), uma organização negra que tinha como principal objetivo por um fim no apartheid. Indo contra o discurso moderado do presidente da organização, A. B. Xuma, Mandela formou com Oliver Tambo, Walter Sisulo e Anton Lambede, a Liga da Juventude do CNA, que defendia uma postura mais agressiva da entidade contra o governo racista sul-africano.
A democracia sul-africana, com direito de voto limitado aos brancos, levou ao poder em 1948, o Partido Nacional, que tinham entre suas promessas de campanha reforçar a segregação racial do país, através do apartheid, "desenvolvimento separado". O principal argumento dos racistas referia-se a uma espécie de "valorização da diversidade": afirmava que os negros e brancos estavam em estágios diversos de desenvolvimento e que os próprios negros agrupavam-se em diferentes nações e tribos, com diferentes identidades, e que o isolamento desses vários grupos evitaria atritos entre eles. Dividiram os negros em dez bantustãs (lares bantus), baseados nas antigas reservas nativas.
Incentivando o nacionalismo tribal entre os negros, o governo racista os mantinha divididos e também afastados da educação ocidental, fragilizando-os intelectualmente e garantindo mão-de-obra barata para as indústrias dos racistas. A repressão às militâncias negras também foi aumentada.
Em 1958, casou-se com Winnie Mandela. Após o massacre de Sharpeville, em 1960, Mandela organizou um grupo paramilitar para lutar contra o governo racista sul-africano, que tinha apoio de países como os EUA, Inglaterra e Estado de Israel. Preso sob a acusação de traição, em 1961, recebeu em 1964 sentença de prisão perpétua por alegados atos de sabotagem. Neste período sua mulher Winnie Mandela serviu-lhe de porta-voz.
Foi libertado em 1990, quando o governo de minoria branca já não podia mais suportar as freqüentes revoltas da população negra somadas à pressão mundial contra o regime de apartheid em vigor na África do Sul. Mandela, então, liderou o Congresso Nacional Africano em suas negociações com o Presidente F. W. de Klerk. Foi posto um fim no regime de apartheid e estabeleceu-se um governo multirracial. Em 1992, Nelson Mandela divorciou-se de Winnie. Em 1993, recebeu junto com de Klerk, o Prêmio Nobel da Paz.
Retornando à sua tribo, foi censurado pelo chefe, que esperava fazê-lo seu sucessor e já estava preparando seu casamento com uma noiva selecionada para ele. Tendo outros projetos para sua vida, Nelson, então com vinte e três anos de idade, decidiu fugir para Johannesburgo. Apesar de sua formação, o máximo que conseguiu foi um cargo de vigia noturno numa mina de ouro.
O sistema de controle econômico com controle racial era sustentado pela exploração dos recursos minerais da África do Sul, entre eles ouro e diamantes que supriam fábricas de jóias dos grandes centros da Europa e dos EUA. Estes interesses econômicos e racistas estavam entre os principais motivos para o prolongado apoio de países europeus, dos EUA, e de aliados, ao regime racista sul-africano, e também a razão de suas contidas manifestações de condenação, e nenhuma intervenção militar, até o período final do regime de apartheid.
O sistema de controle sobre a exploração e sobre o comércio das riquezas sul-africanas tinha como uma de suas diretrizes a exclusão dos não brancos. Nesta época, Mandela fez amizade com Walter Sisulo, dono de uma pequena imobiliária, que prestou a ele ajuda financeira e conseguiu-lhe um emprego a fim de que voltasse a estudar Direito.
Casou-se com Evelyn Ntoko Mase, uma enfermeira, indo morar com ela em Soweto. Em 1943, por convite de Walter Sisulo, uniu-se ao Congresso Nacional Africano (CNA), uma organização negra que tinha como principal objetivo por um fim no apartheid. Indo contra o discurso moderado do presidente da organização, A. B. Xuma, Mandela formou com Oliver Tambo, Walter Sisulo e Anton Lambede, a Liga da Juventude do CNA, que defendia uma postura mais agressiva da entidade contra o governo racista sul-africano.
A democracia sul-africana, com direito de voto limitado aos brancos, levou ao poder em 1948, o Partido Nacional, que tinham entre suas promessas de campanha reforçar a segregação racial do país, através do apartheid, "desenvolvimento separado". O principal argumento dos racistas referia-se a uma espécie de "valorização da diversidade": afirmava que os negros e brancos estavam em estágios diversos de desenvolvimento e que os próprios negros agrupavam-se em diferentes nações e tribos, com diferentes identidades, e que o isolamento desses vários grupos evitaria atritos entre eles. Dividiram os negros em dez bantustãs (lares bantus), baseados nas antigas reservas nativas.
Incentivando o nacionalismo tribal entre os negros, o governo racista os mantinha divididos e também afastados da educação ocidental, fragilizando-os intelectualmente e garantindo mão-de-obra barata para as indústrias dos racistas. A repressão às militâncias negras também foi aumentada.
Em 1958, casou-se com Winnie Mandela. Após o massacre de Sharpeville, em 1960, Mandela organizou um grupo paramilitar para lutar contra o governo racista sul-africano, que tinha apoio de países como os EUA, Inglaterra e Estado de Israel. Preso sob a acusação de traição, em 1961, recebeu em 1964 sentença de prisão perpétua por alegados atos de sabotagem. Neste período sua mulher Winnie Mandela serviu-lhe de porta-voz.
Foi libertado em 1990, quando o governo de minoria branca já não podia mais suportar as freqüentes revoltas da população negra somadas à pressão mundial contra o regime de apartheid em vigor na África do Sul. Mandela, então, liderou o Congresso Nacional Africano em suas negociações com o Presidente F. W. de Klerk. Foi posto um fim no regime de apartheid e estabeleceu-se um governo multirracial. Em 1992, Nelson Mandela divorciou-se de Winnie. Em 1993, recebeu junto com de Klerk, o Prêmio Nobel da Paz.
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