"Um maçon é obrigado de obedecer a Lei moral"
I - De Deus e da Religião - Um Maçon é obrigado, pela sua condição, de obedecer a Lei moral; e se ele compreende bem a Arte, ele não serà jamais um ateu estùpido, nem um libertino irreligioso. [.....]
II - Do Magistrado civil - Um Maçon é para os poderes civis um sujeito calmo, seja onde for que ele resida ou trabalhe, e ele não deve jamais ser implicado nos complores e conspirações contra a paz e o bem estar da nação. [....]
III - Das Lojas - Uma Loja é um lugar onde se reunem e trabalham os Maçons [....]; cada Irmão deve pertencer a uma delas, e se submeter a seus Statuts e aos Regulamentos Gerais. [....] Nos tempos antigos, nenhum Mestre ou Companheiro não podiam se ausentar. [....] As pessoas aceitas como membros de uma Loja devem ser homens bons e leais, nascidos livres, de idade madura e circunspetos, nem serfs, nem mulheres, nem homens imorais e escandalosos, mas de boa reputação.
IV - Dos Mestres, Vigilantes, Companheiros e Aprendizes - Toda promoção entre os Maçons sò é fundada no valor real e o ùnico mérito pessoal. [....] È impossìvel de descrever essas coisas por escrito: cada Irmão deve fazer sua tarefa e aprender tudo isso segundo os métodos particulares a essa confraria. Que os candidatos saibam somente [ que um Aprendiz] [....] deve ser um homem jovem realizado, sem mutilação nem tara fìsica que possa torna-lo incapaz de aprender a Arte ou de servir o Senhor de seu Meste, de ser iniciado como Irmão, em seguida, no bom momento, como Companheiro, quando ele serviu o nùmero de anos prescritos pelo costume do paìs. Ele deve também descender de pais honestos, para que assim ele possa alcançar - se ele se revela digno - a honra de ser Vigilante, em seguida Mestre da Loja, depois Grande-Vigilante, e enfim, segundo seu mérito, Grande-Mestre de todas as Lojas. [....] Esses dirigentes e governadores, supremo e subalterno, da antiga Loja, devem ser obedecidos nos seus ofìcios respectivos por todos os Irmãos. [....].
V - Da administração da Profissão durante os Trabalhos.[....]
VII - De la Tenue, c'est à dire....
1. Na Loja quando ela é constituìda:Nòs não devemos fazer comités privados ou conversações separadas, sem autorização do Mestre, e nòs não devemos falar de qualquer coisa que seja impertinente ou inconveniente, nem interromper [ seja quem for ]. [....]
2. Quando a Loja està fechada e que os Irmãos não partiram: [....] Nenhuma briga ou discussão privada deve sair da porta da Loja, e menos ainda todas as brigas relativas à religião, as nações, a polìtica do Estado. Como Maçons, nòs sò pertencemos à Religião Universal citada mais acima. [.....]
3. Quando os Irmãos se reunem sem Estrangeiros, sem ser na Loja : Nòs devemos nos saudar reciprocamente de uma maneira cordial, como serà ensinado, se chamando um ao outro " Irmão ". [.....] Todos os Maçons são Irmãos no mesmo Nìvel, mas todavia a Maçonaria não retira a um homem nenhuma das honras que ele jà tem. [....]
4. Na presença de estrangeiros que não são Maçons: È necessàrio ser prudente nas palavras e no comportamento para que o estrangeiro mais perspicace não possa descobrir ou adivinhar o que não é conveniente de lhe comunicar. [....].
5. Em casa e na vizinhança: Nòs devemos agir como é conveniente a um homem sàbio e moral. Em particular, nòs não devemos dizer nada dos affaires da Loja a sua familia, seus amigos e vizinhos. [....]
6. Perante um Irmão desconhecido: Nòs devemos examina-lo com prudência. [....] Se nòs descobrimos que ele é um verdadeiro e autêntico Irmão, é preciso respeita-lo em consequência; e se ele està necessitado, nòs devemos alivia-lo se nòs podemos fazê-lo.
Em conclusão, nòs devemos seguir todas essas Obrigações. [....] È preciso cultivar o Amor Fraterno, Fundamento e Pedra angular, Cimento e Glòria dessa antiga Confraria. [....] Assim, todos podem ver a influência benéfica da Maçonaria, como todos os verdadeiros Maçons fizeram desde o Começo do mundo, e o farão até o Fim dos Tempos. Amem, que assim seja.
Constitutions D'Anderson - D'Après Roger Richard, Dictionnaire Maçonnique, Dervy, 1999.
Nascimento da maçonaria especulativa
Texto fundador se ele é essas Contitutions d'Anderson ( 1723 ) , chamadas assim segundo seu redator o pastor James Anderson ( 1679 - 1739 ). Elas são com efeito universalmente reconhecidas como o ato de batizado da franc-maçonnerie spéculative, a forma moderna da Fraternidade, nascida em 1717 com a Grande Loja de Londres, e que se perpetua hoje, sucedendo à maçonaria operativa dos entalhadores de pedras medievais.
A religião universal
Porquê " especulativa " ? Porque, doravante, ela não reune apenas os profissionais da construção para tratar da Profissão, mas todos os homens que serão " aceitos " por ela para "especular" juntos sobre os objetivos que se propõe a Ordem, " Centro da União " humana. Retomando uma parte dos " Antigos Deveres " que elas compilent, essas " Constitutions " marquam ao mesmo tempo uma continuação e uma ruptura com a antiga forma da sociedade. Antes forte, a referência à moral ocupa agora o primeiro plano com a afirmação de uma " Religião Universal " - ética, humanista e tolerante - en lieu et place do catolicismo. O texto contem aliàs interessantes explicações: " Nos tempos antigos, os maçons eram obrigados em todo paìs de pertencer a religião dessa nação seja qual ela fosse; todavia, nòs pensamos agora mais conveniente de deixa-los livres com suas opiniões particulares e de sò impor a eles essa religião sobre a qual todos os homens estão de acordo: ser homens bons e leais, de honra e probidade, sejam quais forem as denominações e crenças que possam distingui-los. Assim, a Maçonaria torna-se o Centro da União e o meio de promover a verdadeira amizade entre pessoas que deveriam sem isso ficar perpetualmente separadas". De qualquer maneira, doravante é proibido de evocar en "Tenue" as questões religiosas e polìticas " porque elas ainda não contribuiram jamais ao bem estar da Loja, nem nunca o farão". Uma " obrigação" sempre " rigorosamente imposta e observada, especialmente depois da Reforma na Grande-Bretangne": as guerras de Religião passaram por là....
Cultura do segredo
Mas o esoterismo é, ele também, passé à la trappe da història ? Sìntese dos dados das Old Charges " amendées " segundo o gosto e os critérios do tempo, a parte històrica das Constitutions jà desenvolve seu fundo simbòlico e mìstico. Sobretudo, as presentes " Obrigações " indicam nelas mesmas a existência de um esoterismo especìfico, aussi ténu fût-il. Testemunhando o simbolismo " construtivo" dos valores morais ou espirituais ( " O Amor Fraterno, Fundamento, Pedra angular, Cimento"), a precisão dos lugares e tarefas respectivos " dos Mestres, Vigilantes, Companheiros e Aprendizes" na Loja - segundo seus " graus" ( nìvel hieràrquico e "initiatique") e seus " ofìcios " ( funções) - ou a evocação das "qualificações" ( fìsicas, sociais, éticas....) necessàrias para ser aceito.
Como testemunha igualmente a menção do segredo, da obediência e dos "sinais de reconhecimento" de quais os membros são obrigados de respeitar, considerando as "coisas sérias e solenes" que eles fazem silenciosamente e com respeito na Loja. À savoir um ritual impossìvel de "descrever por escrito, cada Irmão devendo fazer sua tarefa e aprender tudo isso segundo os métodos particulares a essa confraria". Uma boa definição da transmissão oral, pivot das organizações esotéricas.
- E.V -
Les Textes Fondamentaux de L'Èsotérisme - Kabbale - Franc-Maçonnerie - Astrologie - Soufisme.....-
Le Point - Hors-série - Mars - Avril 2005 - N. 2
I - De Deus e da Religião - Um Maçon é obrigado, pela sua condição, de obedecer a Lei moral; e se ele compreende bem a Arte, ele não serà jamais um ateu estùpido, nem um libertino irreligioso. [.....]
II - Do Magistrado civil - Um Maçon é para os poderes civis um sujeito calmo, seja onde for que ele resida ou trabalhe, e ele não deve jamais ser implicado nos complores e conspirações contra a paz e o bem estar da nação. [....]
III - Das Lojas - Uma Loja é um lugar onde se reunem e trabalham os Maçons [....]; cada Irmão deve pertencer a uma delas, e se submeter a seus Statuts e aos Regulamentos Gerais. [....] Nos tempos antigos, nenhum Mestre ou Companheiro não podiam se ausentar. [....] As pessoas aceitas como membros de uma Loja devem ser homens bons e leais, nascidos livres, de idade madura e circunspetos, nem serfs, nem mulheres, nem homens imorais e escandalosos, mas de boa reputação.
IV - Dos Mestres, Vigilantes, Companheiros e Aprendizes - Toda promoção entre os Maçons sò é fundada no valor real e o ùnico mérito pessoal. [....] È impossìvel de descrever essas coisas por escrito: cada Irmão deve fazer sua tarefa e aprender tudo isso segundo os métodos particulares a essa confraria. Que os candidatos saibam somente [ que um Aprendiz] [....] deve ser um homem jovem realizado, sem mutilação nem tara fìsica que possa torna-lo incapaz de aprender a Arte ou de servir o Senhor de seu Meste, de ser iniciado como Irmão, em seguida, no bom momento, como Companheiro, quando ele serviu o nùmero de anos prescritos pelo costume do paìs. Ele deve também descender de pais honestos, para que assim ele possa alcançar - se ele se revela digno - a honra de ser Vigilante, em seguida Mestre da Loja, depois Grande-Vigilante, e enfim, segundo seu mérito, Grande-Mestre de todas as Lojas. [....] Esses dirigentes e governadores, supremo e subalterno, da antiga Loja, devem ser obedecidos nos seus ofìcios respectivos por todos os Irmãos. [....].
V - Da administração da Profissão durante os Trabalhos.[....]
VII - De la Tenue, c'est à dire....
1. Na Loja quando ela é constituìda:Nòs não devemos fazer comités privados ou conversações separadas, sem autorização do Mestre, e nòs não devemos falar de qualquer coisa que seja impertinente ou inconveniente, nem interromper [ seja quem for ]. [....]
2. Quando a Loja està fechada e que os Irmãos não partiram: [....] Nenhuma briga ou discussão privada deve sair da porta da Loja, e menos ainda todas as brigas relativas à religião, as nações, a polìtica do Estado. Como Maçons, nòs sò pertencemos à Religião Universal citada mais acima. [.....]
3. Quando os Irmãos se reunem sem Estrangeiros, sem ser na Loja : Nòs devemos nos saudar reciprocamente de uma maneira cordial, como serà ensinado, se chamando um ao outro " Irmão ". [.....] Todos os Maçons são Irmãos no mesmo Nìvel, mas todavia a Maçonaria não retira a um homem nenhuma das honras que ele jà tem. [....]
4. Na presença de estrangeiros que não são Maçons: È necessàrio ser prudente nas palavras e no comportamento para que o estrangeiro mais perspicace não possa descobrir ou adivinhar o que não é conveniente de lhe comunicar. [....].
5. Em casa e na vizinhança: Nòs devemos agir como é conveniente a um homem sàbio e moral. Em particular, nòs não devemos dizer nada dos affaires da Loja a sua familia, seus amigos e vizinhos. [....]
6. Perante um Irmão desconhecido: Nòs devemos examina-lo com prudência. [....] Se nòs descobrimos que ele é um verdadeiro e autêntico Irmão, é preciso respeita-lo em consequência; e se ele està necessitado, nòs devemos alivia-lo se nòs podemos fazê-lo.
Em conclusão, nòs devemos seguir todas essas Obrigações. [....] È preciso cultivar o Amor Fraterno, Fundamento e Pedra angular, Cimento e Glòria dessa antiga Confraria. [....] Assim, todos podem ver a influência benéfica da Maçonaria, como todos os verdadeiros Maçons fizeram desde o Começo do mundo, e o farão até o Fim dos Tempos. Amem, que assim seja.
Constitutions D'Anderson - D'Après Roger Richard, Dictionnaire Maçonnique, Dervy, 1999.
Nascimento da maçonaria especulativa
Texto fundador se ele é essas Contitutions d'Anderson ( 1723 ) , chamadas assim segundo seu redator o pastor James Anderson ( 1679 - 1739 ). Elas são com efeito universalmente reconhecidas como o ato de batizado da franc-maçonnerie spéculative, a forma moderna da Fraternidade, nascida em 1717 com a Grande Loja de Londres, e que se perpetua hoje, sucedendo à maçonaria operativa dos entalhadores de pedras medievais.
A religião universal
Porquê " especulativa " ? Porque, doravante, ela não reune apenas os profissionais da construção para tratar da Profissão, mas todos os homens que serão " aceitos " por ela para "especular" juntos sobre os objetivos que se propõe a Ordem, " Centro da União " humana. Retomando uma parte dos " Antigos Deveres " que elas compilent, essas " Constitutions " marquam ao mesmo tempo uma continuação e uma ruptura com a antiga forma da sociedade. Antes forte, a referência à moral ocupa agora o primeiro plano com a afirmação de uma " Religião Universal " - ética, humanista e tolerante - en lieu et place do catolicismo. O texto contem aliàs interessantes explicações: " Nos tempos antigos, os maçons eram obrigados em todo paìs de pertencer a religião dessa nação seja qual ela fosse; todavia, nòs pensamos agora mais conveniente de deixa-los livres com suas opiniões particulares e de sò impor a eles essa religião sobre a qual todos os homens estão de acordo: ser homens bons e leais, de honra e probidade, sejam quais forem as denominações e crenças que possam distingui-los. Assim, a Maçonaria torna-se o Centro da União e o meio de promover a verdadeira amizade entre pessoas que deveriam sem isso ficar perpetualmente separadas". De qualquer maneira, doravante é proibido de evocar en "Tenue" as questões religiosas e polìticas " porque elas ainda não contribuiram jamais ao bem estar da Loja, nem nunca o farão". Uma " obrigação" sempre " rigorosamente imposta e observada, especialmente depois da Reforma na Grande-Bretangne": as guerras de Religião passaram por là....
Cultura do segredo
Mas o esoterismo é, ele também, passé à la trappe da història ? Sìntese dos dados das Old Charges " amendées " segundo o gosto e os critérios do tempo, a parte històrica das Constitutions jà desenvolve seu fundo simbòlico e mìstico. Sobretudo, as presentes " Obrigações " indicam nelas mesmas a existência de um esoterismo especìfico, aussi ténu fût-il. Testemunhando o simbolismo " construtivo" dos valores morais ou espirituais ( " O Amor Fraterno, Fundamento, Pedra angular, Cimento"), a precisão dos lugares e tarefas respectivos " dos Mestres, Vigilantes, Companheiros e Aprendizes" na Loja - segundo seus " graus" ( nìvel hieràrquico e "initiatique") e seus " ofìcios " ( funções) - ou a evocação das "qualificações" ( fìsicas, sociais, éticas....) necessàrias para ser aceito.
Como testemunha igualmente a menção do segredo, da obediência e dos "sinais de reconhecimento" de quais os membros são obrigados de respeitar, considerando as "coisas sérias e solenes" que eles fazem silenciosamente e com respeito na Loja. À savoir um ritual impossìvel de "descrever por escrito, cada Irmão devendo fazer sua tarefa e aprender tudo isso segundo os métodos particulares a essa confraria". Uma boa definição da transmissão oral, pivot das organizações esotéricas.
- E.V -
Les Textes Fondamentaux de L'Èsotérisme - Kabbale - Franc-Maçonnerie - Astrologie - Soufisme.....-
Le Point - Hors-série - Mars - Avril 2005 - N. 2
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