quinta-feira, 24 de abril de 2008

AMOR FRATERNO

O rei Salomão foi um rei judeu considerado dos mais sábios. Durante o seu reinado, viveram em Sião dois irmãos que eram agricultores e semeavam trigo.

Quando chegou a época da colheita, cada um foi colher o trigo no seu campo.

Uma noite, o irmão mais velho juntou vários feixes da sua colheita e levou-os para o campo do irmão mais novo, pensando:

“Meu irmão tem sete filhos. São muitas bocas para alimentar. É justo que eu lhe dê uma parte do que consegui."

Contudo, o irmão mais novo também foi para o campo, juntou vários feixes do seu próprio trigo, carregou até ao campo do irmão mais velho, dizendo para si mesmo:

"Meu irmão é sozinho, não tem quem o auxilie na colheita. É bom que eu divida uma parte do meu trigo com ele."


Quando se ergueram ambos, pela manhã, e foram para o campo, ficaram muito admirados de encontrar exactamente a mesma quantidade de trigo do dia anterior.

Chegada a noite seguinte, cada um teve o mesmo gesto de gentileza com o outro.

Novamente, ao acordarem, encontraram os seus stocks intactos.

Foi na terceira noite, no entanto, que eles se encontraram no meio do caminho, cada qual carregando para o campo do outro um feixe de trigo.

Abraçaram-se com força, derramaram muitas lágrimas de alegria pela bondade que os unia.

A lenda conta que o rei Salomão, ao tomar conhecimento daquele amor fraterno, construiu o Templo de Israel naquele lugar da fraternidade. O amor fraterno é um dos exercícios para se alcançar a excelsitude do verdadeiro amor.



Nós, que nascemos na mesma família, como irmãos de sangue, somos, as mais das vezes, Espíritos que já nos conhecemos anteriormente em outras existências.

É isso que explica os laços do afecto que nos une. Embora ocorram casos em que os irmãos se detestem, chegando mesmo ao ponto de se destruírem mutuamente, comove observar como tantos outros se amam e se auxiliam.

Percebe-se, pela sua forma de agir, que nasceram para se ampararem mutuamente e alcançar objectivos altruístas.

É comovente observar como Deus dispõe os seres, a fim de exercitarem o amor.

Lembramos de uma família na qual o segundo filho é portador de enfermidade que o impossibilita, desde os verdes anos da infância, tenha uma vida dentro dos parâmetros considerados normais.

Necessitará de amparo constante, pois, mesmo as suas refeições não conseguirá fazer sozinho.


O outro irmão, extremamente dedicado, sempre pronto para atender, dirá frequentemente: "Eu ajudo"!

Amor fraterno. Felizes os que aproveitam a oportunidade do exercício e estabelecem pontes eternas do seu para o outro coração.

Sabia?...

Que as nossas famílias são planeadas por nós antes de renascermos?

E que nesse planeamento são levados em conta todos os nossos contactos anteriores?

Isto explica, sem sombra de dúvidas, as simpatias e antipatias que, desde o berço, envolvem os que se reúnem na mesma família.

Redacção do Momento Espírita com base em lenda judaica.



Mesmo que eu fale em línguas, a dos homens e a dos anjos, se me falta o amor, sou um metal que ressoa, um címbalo retumbante.

Mesmo que tenha o dom da profecia,

o saber de todos os mistérios e de todo o conhecimento,

mesmo que tenha a fé mais total, a que transporta montanhas,

se me falta o amor, nada sou.

Mesmo que distribua todos os meus bens aos famintos,

mesmo que entregue o meu corpo às chamas,

se me falta o amor,

nada lucro com isso.


O amor tem paciência, o amor é serviçal,


não é ciumento , não se pavoneia, não se incha de orgulho,

nada faz de inconveniente, não procura o próprio interesse,

não se irrita, não guarda rancor,

não se regozija com a injustiça,mas encontra a sua alegria na verdade.

Ele tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca desaparece.

As profecias? Serão abolidas.

As línguas? Acabar-se-ão.

O conhecimento? Será abolido.

Pois o nosso conhecimento é limitado e limitada a nossa profecia.

Mas quando vier a perfeição, o que é limitado será abolido.


Quando eu era criança,

falava como criança,

pensava como criança, raciocinava como criança.

Quando me tornei homem, pus cobro ao que era próprio da criança.

Agora, vemos em espelho e de modo confuso

mas então, será face a face.Agora, o meu conhecimento é limitado;

então, conhecerei como sou conhecido.

Agora, portanto, permanecem estas três coisas,

a fé, a esperança e o amor,

mas o amor é o maior.

(1Cor 13)


Oração de São Francisco de Assis

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.


http://www.youtube.com/watch?v=ueS0Jr_4A-A&feature=related

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