Quisera ter o dom de saber usar a palavra,
esgrimindo-a como verdadeiro cavaleiro.
Poder vestir-me com a armadura da virtude,
e ter como manto, a capa da coragem.
Quisera ter o dom de saber usar a palavra,
para que ela ajude a quem precisar de auxílio.
Poder calar, quando a raiva passageira me atar,
e lutar, mesmo que a morte seja o meu fim.
Quisera ter o dom de saber como lutar,
para que a morte se transforme numa vitória.
Encontrando o caminho da virtude da luz e da paz,
e através de nossos mistérios, chegar à dignidade.
Quisera ter o dom de conhecer meus limites,
para poder morrer para os vícios, erros e paixões.
Renascer no amor e na verdade que dignificam,
e praticar no dia a dia as virtudes que sublimam.
Quisera ter o dom de guiar-me pela razão e pela fé.
A razão que trata do que pode ser demonstrado.
A fé que vem de dentro de nós, que rege o intangível,
e juntos indicam ao homem a sua vereda.
Quisera ter o dom de trilhar o caminho da luz.
A Cruz representando a parte material do eu.
A Rosa representando a alma do homem,
e entender a R + C no seu simbolismo e alegoria.
Quisera ter o dom da prudência e da coragem,
Nunca ser temerário ou subserviente, mas obediente.
Poder escutar a voz da consciência e seguir a razão,
e cultuar o trabalho, para D'ele extrair a sabedoria.
Quisera ter o dom da palavra para poder semeá-la
da mesma forma que ela germinou em meu coração,
no coração de todos que usam a fé e a razão.
e transformam sentimentos brutos em polidos.
Luiz Gonzaga Venelli, 33°.
Nenhum comentário:
Postar um comentário