sexta-feira, 6 de abril de 2007

A farsa da Campanha da Fraternidade socialista - (e do Ensino Religioso)


Preparem-se para mais uma decepção: o Papa vem aí! Primeiro foi o Bush, agora o Papa. Eles têm tudo a ver – são visíveis como dois bons alvos! Mas neles encontramos a mesma posição diante do óbvio. Pois eles vêm visitar quem não gosta deles e gostaria de vê-los mortos! Estou me referindo à decepção que será causada na mente das pessoas informadas, como nós, que sabem para quê e para quem trabalha a CNBB. Não estou me referindo à acolhida calorosa que o povo brasileiro dará ao Papa. Será uma grande emoção, sem dúvida. Por isso mesmo a decepção, por não podermos ver o Papa dizendo a verdade que gostaríamos que o povo brasileiro soubesse, se é que ele sabe. Isso da boca de um Papa seria maravilhoso.
Mas o mote da Campanha da Fraternidade deste ano é conhecer a “realidade” dos povos da Amazônia. Segundo o texto oficial desse órgão do Foro de São Paulo, a Campanha desse ano ( Vida e Missão Neste Chão) “visa a conhecer a realidade em que vivem os povos da Amazônia, sua cultura, seus valores e as agressões que sofrem por causa do atual modelo econômico e cultural, e lançar um chamado à conversão, à solidariedade, a um novo estilo de vida e a um projeto de desenvolvimento à luz dos valores humanos e evangélicos, seguindo a prática de Jesus no cuidado com a vida humana, especialmente a dos mais pobres, e com toda a natureza”.
Quanto aos povos da Amazônia (ou os índios):
“Os povos da Amazônia, profeticamente, convidam a mudar o estilo de vida. Não basta preservar a Amazônia para garantir a vida do planeta. Cada uma e todas as pessoas, dentro das condições e no bioma em que vivem, precisam converter-se a um estilo de vida baseado na simplicidade e na sobriedade, no respeito e no cuidado para com a natureza, na valorização do outro como parte imperativa da sua existência no presente e no das futuras gerações”.
Mas analisemos o texto oficial da CNBB que selecionei. Aqui estão bem claras duas mentiras: a primeira, que aponta o “sofrimento causado pelo atual modelo econômico e cultural” (!); e a segunda, uma falsa preocupação com a prática de Jesus naquela região (por que mesmo naquela região?). Até aí, nenhuma novidade – a Igreja Católica do Brasil faz isso há anos, mas o modelo econômico e cultural que ela farisaicamente condena é o dos governos que ela apóia! O que ressalta de novo mesmo é o uso de outra instituição, a Educação, e o instituto do “Ensino Religioso” da cartilha vagabunda do MEC como veículo da propaganda da Teologia da Libertação. Temos, então, dois problemas: a farsa do Ensino Religioso no Brasil, e a Teologia da Libertação, as duas faces da mesma moeda. A Igreja brasileira está no chão. Hoje você olha para baixo e desce escadas para encontrá-la, na companhia do governo Lula!
Da mesma maneira e pelo mesmo motivo que a Guerra Fria foi vencida pelos comunistas, a Teologia da Libertação é amplamente vitoriosa no mundo de hoje, pelo menos desde o Concílio Vaticano Segundo. Ela é a linguagem verdadeira da Igreja. A outra é a linguagem oficial, política, diplomática. No mínimo é a sua luz pública, desde que o Papa, seguindo João Paulo II, evita cuidadosamente de fazer desaparecer pela via da informação, desprezando o seu enorme poder de persuasão as sandices criminosas da Teologia da Libertação. Prefere, ao contrário, se valer de aspectos pontuais, ora penalizando um, ora penalizando outro religioso recalcitrante pela ruptura das aparências através do instituto da censura obsequiosa. Ora, isso é ainda fazer o jogo do Concílio Vaticano II que negociou a Igreja com o comunismo internacional, se comprometendo a não tocá-lo, senão na forma inquisitorial de dar exemplos. Em outras palavras, a Igreja Católica não tem capacidade articulada de fazer frente à onda avassaladora do socialismo triunfante dos nossos tempos, deixando de tocar sempre no essencial. O Papa nos visitará como antes Fidel foi visitado e fará as concessões de sempre.
A visita do Papa ao Brasil selará de forma indelével essa verdade. Tal conclusão, vinda de um não-católico e de um ex-cristão como eu, poderia ser interpretada com sarcasmo e desprezo. Aconselho aos sarcásticos, em geral, que meditem mais, que façam seu mea culpa e admitam por fim que o conservadorismo cristão esteja sofrendo o seu pior golpe. A Igreja Católica de hoje é refém do socialismo e de seus subterfúgios e morre sem nenhuma dignidade. Quando se posiciona em alguns aspectos contra ele, o faz de maneira imprudente de modo a espantar o seu rebanho, como é o caso da ex comunio dos casados pela segunda vez. Dela sobrarão apenas os justos, os puros, os inocentes, os incautos e os inadvertidos de sempre do perigo mortal.
Mas agora passemos a olhar mais de perto algumas mentiras da Campanha da Fraternidade. Lembro aos nossos ouvintes* que as minhas críticas e denúncias se referem apenas à CNBB e seu envolvimento político-ideológico com as esquerdas revolucionárias comunistas da América e do mundo, e com o corrupto governo Lula. Em primeiro lugar, vocês saberão agora o que é a Amazônia hoje e desde há 10 anos. Hoje a Amazônia perdeu suas fronteiras ao norte com a Venezuela, ao oeste com a Bolívia e a Colômbia, este último país com uma parte perdida para as FARC. As fronteiras nacionais estão desaparecendo e caindo nas mãos de guerrilhas comunistas. Soldados comunistas venezuelanos, bolivianos e colombianos entram e saem do Brasil como se fossem suas casas. O Brasil finge que não vê nada. Como sempre, Lula nega tudo. O Exército brasileiro faz um papel de tolo na região. A falsa preocupação da Igreja comunista brasileira com a Amazônia é política e estratégica – a Igreja, obedecendo ordens de Cuba e Venezuela, não quer ninguém lá dentro que não esteja sob o controle comunista dela mesma e das ONGs que têm permissão do governo brasileiro para estar lá e cuja missão “ é internacionalizar a Amazônia, um falso patrimônio da humanidade”. Patrimônio da humanidade é conversa fiada de quem quer a Amazônia e está ganhando todo dia um pedacinho dela.
A CNBB quer falar em narcotráfico? Pois bem, falemos. A guerrilha comunista das FARC que comete crimes e mais crimes, e é a principal responsável pelo narcotráfico de cocaína na região, é defendida pela Igreja comunista, pelo governo Lula, por Hugo Chávez e Fidel Castro. Olivério Medina passa por padre aqui no Brasil e pertence às FARC. Todos pertencem ao Foro de São Paulo, uma entidade que dá as diretrizes de ação, inclusive para a Igreja da CNBB e suas campanhas de fraternidade que não são fraternidade coisíssima nenhuma, mas sim o uso descarado e sacrílego da voz de Cristo e dos Evangelhos para a comunização dos povos.
Leio, a seguir, da Cartilha comunista da CNBB algumas passagens que farão vocês saberem a verdade. Da Cartilha dos Encontros Catequéticos com Crianças e Adolescentes, na página 19, encontramos uma heresia e um crime sem nome contra a religião cristã verdadeira, a de Cristo: EU VOU CRIAR UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA” – objetivo: perceber que a criação de um novo céu e uma nova terra como grande sonho de nosso Deus é responsabilidade de todos”. Isto é de um pecado sem tamanho! Agora já não falam mais em terra, falam no Céu, no Reino dos Céus de Nosso Senhor! Desde quando isso é sonho de Deus ou de Jesus? Os bispos da CNBB que estão por trás dessa frase infame deveriam ser excomungados pelo Papa! Alguém tem que avisar o Papa. Aliás, seria um bom teste para o Sumo Pontífice, uma escolha de sabedoria, uma escolha de Sophia.
Reparem a preocupação com a palavra nova, novo. Parece o Forum Social Mundial e seu mundo novo possível – é a mesma conversa marxista, revolucionária. E o pior, a palavra de Deus é usada desavergonhadamente por estes bispos vermelhos!
“Trabalho e educação para uma nova sociedade” Cartilha Encontros Quaresmais e CNBB, pagina 18. O objetivo da Campanha é “chamar à conversão e um novo estilo de vida”, pág. 5. O que é um novo estilo de vida senão a vida no socialismo?
Na pág. 5 está estampada a “preocupação” evangélica com a biopirataria, a militarização, o narcotráfico e exploração de outros países. Mas, que países estão lá? A Venezuela, a Colômbia, a Bolívia, não os Estados Unidos. Vocês não ficariam sabendo imediatamente se fossem os Estados Unidos? Haveria passeatas nas ruas do mundo todo contra os Estados Unidos. O mundo que morre de paixão pela Amazônia e odeia americanos sairia às ruas; veríamos no Jornal Nacional. Mas sobre a Venezuela comunista de Hugo Chàvez, nenhuma palavra contra. Pelo contrário, só há elogios e proteção. Vejam o seguinte na Cartilha Jovens na CF, à pág. 39: “Os grandes países capitalistas intensificam a corrida pelo controle da região, principalmente os Estados Unidos. O Plano Colômbia, a ofensiva contra a Revolução Bolivariana na Venezuela e a ALCA são exemplos contundentes dos interesses sobre a região”. O que isso tem de fraterno? Quem protege os comunistas venezuelanos é a Igreja brasileira! A Revolução Bolivariana é uma revolução comunista, sem Deus, assassina! O Plano Colômbia é uma invenção americana socialista de Bill Clinton que deixou as FARC sozinhas para a exploração da cocaína! Quem fala contra a ALCA é o PT, o PSOL da Heloisa Helena, a Maria do Rosário!
Ouçam o sacrilégio nessas linhas, à pág. 10 dos Encontros Quaresmais: “Senhor, pedimos pelos povos da Amazônia a difusão de alternativas de convivência frente ao modelo consumista neoliberal”. Estejam certos: Deus não vai ouvir tal sacrilégio. Quem fala em modelo consumista neoliberal é alguém da esquerda; é um socialista de algum partido dos porcos no Congresso; isso é linguagem de políticos comunistas. Deus não os ouve. Onde está a Fraternidade cristã nessa frase ideológica e política?
Na pág. 13 dos Encontros, que se refere à Regional Sul 3 da CNBB, há essa pouca vergonha: “Cristo aponta para a Amazônia. A realidade da Amazônia também está presente em nosso estado do Rio Grande do Sul onde temos realidades de arenização do solo, de plantio de monoculturas (eucalipto, fumo) que embora sejam geradoras de renda, geram o empobrecimento das culturas, do solo e escassez de água”. Ah, D. Dadeus Grings, eu confiava no senhor! Só faltou falar em desertos verdes! Quem é que tem essa conversa mole e mentirosa senão o MST?
Os exemplos se multiplicam nessas cartilhas comunistas. Na Celebração Penitencial nos Encontros Quaresmais, na pág. 21, há a seguinte heresia: “hoje queremos pedir perdão, quando nos acomodamos e nos deixamos levar pelo demônio da economia neoliberal que tem sido a raiz dos males na Amazônia”.
Pensem agora comigo: quem é o demônio, senão o chefe da Igreja comunista do Brasil e sua CNBB? Qual é o partido do demônio que está no poder há 10 anos? Não existe marxismo cristão. Ou se é marxista, ou se é cristão!
Esse é o programa de hoje. Amanhã falarei como os comunistas da Igreja brasileira se aproveitam da ignorância do povo, dos políticos humildes, das pessoas de boa-fé, e do poder público, ao usar o Ensino Religioso como veículo de propaganda marxista-leninista. Amanhã vocês saberão o que é Ensino Religioso do ministro Paulo Renato de Sousa e a quem ele serve. Vocês já adivinharam, não é?

Este artigo foi originalmente lido no programa “A Verdade dói” da Rádio Amaralense FM 101.9, da cidade de Amaral Ferrador – RS


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