Pensei que fosse fácil ter algo a dizer sobre nós: Mulheres Indígenas !Mas, percebo que é um denso e complexo tema, uma vez que, falar sobre Mulher de um modo geral, é estar se voltando a essência da vida, olhando a progenitora da criação.
Contudo, somente há pouco tempo conseguimos sair deste lugar, de apenas, “mulher da criação” e sermos vistas pelo nosso potencial, pela nossa garra, altivez, sensatez… Afinal, de manhã quando abrimos os nossos olhos, já estamos prontas para mais um dia de labuta, de alegrias, conflitos e descobertas…
Nosso sorriso esta disposto a ser ofertado à tudo aquilo que é belo e criado por Tupã; as nossas mãos estão ágeis a produção: do artesanato, do cozido, da limpeza, de um carinho, de um balanço no maracá e para ninar a nossa “cria”;
Nosso corpo em si, encontra-se apto, em movimentos: indo, vindo, fazendo, somando, dançando, vibrando e Sendo.E enquanto aos nossos olhos?
Hum…estes nossos olhos puxados e vividos muitas vezes choram, e como choram por ver tanto descaso, preconceito, desfeitas, intrigas, falsas promessas…
Mas aí, uma voz sábia fala aos nossos ouvidos:
- Você tem identidade, tem cultura, tem força…Lute!
E de repente, essa voz faz com que o nosso choro se converta em uma expressão facial de quem se prepara para guerrear . Nos tornamos assim, Grandes Mulheres Indígenas -Guerreiras!
Aproveito para fazer uso da analogia do parente Anápuaká - Pataxó hã-hã-hãe, a respeito da “água da fonte”).
Pois é parente, nós mulheres indígenas ao despertar dessa “voz”, lá estamos: lindas e fortes bebendo a água da fonte das nossas raízes culturais. Tentando matar a nossa sede e a sede dos ‘Nossos” por: justiça, respeito, solidariedade, igualdade , amparo;
E principalmente lá estamos, porque bebemos da água da criação, pois é, volto ao inicio do texto, porque somos e temos a honra de ter força suficiente para “parir”, ou seja, perpetuamos a nossa raça, damos luz/ vida a novos olhares, novos sorrisos, damos vida a novos guerreiros e guerreiras.
Enfim, como Mulher Tuxá que sou, digo que nós, não somos apenas Mulheres Indígenas, mais sim: HERÓINAS!
Nita Tuxá
Contudo, somente há pouco tempo conseguimos sair deste lugar, de apenas, “mulher da criação” e sermos vistas pelo nosso potencial, pela nossa garra, altivez, sensatez… Afinal, de manhã quando abrimos os nossos olhos, já estamos prontas para mais um dia de labuta, de alegrias, conflitos e descobertas…
Nosso sorriso esta disposto a ser ofertado à tudo aquilo que é belo e criado por Tupã; as nossas mãos estão ágeis a produção: do artesanato, do cozido, da limpeza, de um carinho, de um balanço no maracá e para ninar a nossa “cria”;
Nosso corpo em si, encontra-se apto, em movimentos: indo, vindo, fazendo, somando, dançando, vibrando e Sendo.E enquanto aos nossos olhos?
Hum…estes nossos olhos puxados e vividos muitas vezes choram, e como choram por ver tanto descaso, preconceito, desfeitas, intrigas, falsas promessas…
Mas aí, uma voz sábia fala aos nossos ouvidos:
- Você tem identidade, tem cultura, tem força…Lute!
E de repente, essa voz faz com que o nosso choro se converta em uma expressão facial de quem se prepara para guerrear . Nos tornamos assim, Grandes Mulheres Indígenas -Guerreiras!
Aproveito para fazer uso da analogia do parente Anápuaká - Pataxó hã-hã-hãe, a respeito da “água da fonte”).
Pois é parente, nós mulheres indígenas ao despertar dessa “voz”, lá estamos: lindas e fortes bebendo a água da fonte das nossas raízes culturais. Tentando matar a nossa sede e a sede dos ‘Nossos” por: justiça, respeito, solidariedade, igualdade , amparo;
E principalmente lá estamos, porque bebemos da água da criação, pois é, volto ao inicio do texto, porque somos e temos a honra de ter força suficiente para “parir”, ou seja, perpetuamos a nossa raça, damos luz/ vida a novos olhares, novos sorrisos, damos vida a novos guerreiros e guerreiras.
Enfim, como Mulher Tuxá que sou, digo que nós, não somos apenas Mulheres Indígenas, mais sim: HERÓINAS!
Nita Tuxá
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