Algumas matérias para reflexão
A Educação humanista
O exemplo de Montaigne (De l'institution des enfants)
Da Instituição das crianças
Introdução
O Humanismo = redescoberta do modelo antigo de humanidades. Século 15 na Itália, em seguida em toda a Europa. Neo-humanismo no começo do século 19, que deixará rastros principalmente na concepção do "lycée" e da cultura geral.
Exemplos de grandes nomes: Pic de la Mirandole, tentando redescobrir a cidadania platônica; Comenius e sua grande didática; Montaigne e sua instituição das crianças.
- Instituição, professor, e educação; crianças: senso moderno, apesar da etimologia latina.
- Contexto: dar conselhos de educação a uma nobre a fim de educar melhor seu filho que vai nascer.
1. "[...] A maior e mais importante dificuldade da ciência humana parece situar-se nesse assunto, onde se trata da alimentação e da instituição das crianças".
1.1 A dificuldade é inerente à educação ela mesma. (p. 63)
1.1.1. O paralelo entre educação e agricultura: facilidade de procriar, variedade nas formas de educar.
1.1.2 O natural humano é imediatamente recoberto pelos costumes, pelos hábitos, e não pode ser forçado.
1.1.3. Na ausência de um conhecimento exato do que a criança pode tornar-se, é preciso lhe apresentar as melhores coisas e as mais aproveitáveis.
1.2. A dificuldade também vem na escolha do preceptor (a).
1.2.1 O objetivo da educação do pequeno nobre: fazer dele um homem hábil em vez de um sábio.
1.2.2 Para alcançar o objetivo fixado na educação, o preceptor (a), deve ter a cabeça bem feita em vez de bem cheia.
1.2.3. O preceptor (a), também deve saber se conduzir.
2. "Eu gostaria [....] que (o condutor) se conduza na sua função com uma nova maneira". (pg. 64).
2.1. O mestre não deve transmitir seu saber pelo saber segundo seu próprio ritmo. (pg. 64)
2.1.1. O preceptor, não deve prejudicar seu aluno com a sua autoridade.
2.1.2. O mestre deve primeiro olhar o aluno evoluir para em seguida ter uma discussão com ele.
2.1.3. A grande tarefa do mestre é de se regular no ritmo da criança.
2.2 O mestre deve se preocupar de seu aluno individualmente.
2.2.1. A crítica do ensino a um grupo de alunos.
2.2.2. O mestre deve se assegurar que a lição foi assimilada e posta em prática.
2.2.3.O mestre deve eventualmente favorecer a suspensão do julgamento.
3. “Sua (a do aluno) instituição, seu trabalho e estudo, só visam a (o julgamento) formá-lo”. (pg. 65)
3.1 Desenvolver o espírito crítico é uma coisa que se realiza no contato com os autores.
3.1.1. Nós aprendemos a julgar quando nos é proposto uma diversidade de julgamentos. (pg. 64)
3.1.2. É preciso fazer seu mel dos ensinamentos de outrem.
3.1.3. "Saber de cor não é saber"; o saber deve recair na conduta.
3.2. Formar o julgamento se faz igualmente pelo exercício e pelo comércio dos homens.
3.2.1. Nós desenvolvemos o julgamento exercendo-se a julgar.
3.2.2. A ações mais comuns dos homens são matérias para aprender a julgar.
3.2.3. As viagens nos países estrangeiros permitem de se confrontar a outrem.
4. "Também é uma opinião de cada um, que não é razoável de alimentar uma criança no colo de seus pais". (p. 65 - 66)
4.1. O amor familial impede que nós submetamos as crianças aos exercícios necessários.
4.2. Adestrar-se nos exercícios é uma preparação necessária às dores da vida.
4.3 A presença dos pais prejudica a autoridade do preceptor.
5. "A escola do comércio dos homens". (p. 66)
5.1. Não se trata para a criança de fazer um papel, mas de se informar honestamente sobre a verdade.
5.2 Nós só devemos ensinar a lutar quando a competição é eqüitativa.
5.3. Nós podemos obter um maravilhoso esclarecimento na freqüência ao mundo.
Conclusão
Montaigne = grande clássico do pensamento francês, com ecos em todos os séculos (Descartes, Pascal, Rousseau, Condorcet, Alain, Morin).
- Uma falta enorme desse pensamento clássico da educação: não ter levado em conta de maneira alguma a função do grupo na educação. Aqui, o contexto rigoroso do ensino é afirmado.
- A idéia de pensar por si mesmo, na filosofia de Kant, por exemplo, não é a mesma na filosofia de Montaigne. Kant diz que nós podemos aprender a filosofar sem aprender as doutrinas filosóficas.
- Ademais, a função do mestre como parteiro dos espíritos, a formação do cidadão, a escola como lugar neutro, o fato que a família educa mal, a importância do exercício é, por exemplo, os pontos importantes nos "Propos sur l'éducation" de Alain.
A Educação humanista
O exemplo de Montaigne (De l'institution des enfants)
Da Instituição das crianças
Introdução
O Humanismo = redescoberta do modelo antigo de humanidades. Século 15 na Itália, em seguida em toda a Europa. Neo-humanismo no começo do século 19, que deixará rastros principalmente na concepção do "lycée" e da cultura geral.
Exemplos de grandes nomes: Pic de la Mirandole, tentando redescobrir a cidadania platônica; Comenius e sua grande didática; Montaigne e sua instituição das crianças.
- Instituição, professor, e educação; crianças: senso moderno, apesar da etimologia latina.
- Contexto: dar conselhos de educação a uma nobre a fim de educar melhor seu filho que vai nascer.
1. "[...] A maior e mais importante dificuldade da ciência humana parece situar-se nesse assunto, onde se trata da alimentação e da instituição das crianças".
1.1 A dificuldade é inerente à educação ela mesma. (p. 63)
1.1.1. O paralelo entre educação e agricultura: facilidade de procriar, variedade nas formas de educar.
1.1.2 O natural humano é imediatamente recoberto pelos costumes, pelos hábitos, e não pode ser forçado.
1.1.3. Na ausência de um conhecimento exato do que a criança pode tornar-se, é preciso lhe apresentar as melhores coisas e as mais aproveitáveis.
1.2. A dificuldade também vem na escolha do preceptor (a).
1.2.1 O objetivo da educação do pequeno nobre: fazer dele um homem hábil em vez de um sábio.
1.2.2 Para alcançar o objetivo fixado na educação, o preceptor (a), deve ter a cabeça bem feita em vez de bem cheia.
1.2.3. O preceptor (a), também deve saber se conduzir.
2. "Eu gostaria [....] que (o condutor) se conduza na sua função com uma nova maneira". (pg. 64).
2.1. O mestre não deve transmitir seu saber pelo saber segundo seu próprio ritmo. (pg. 64)
2.1.1. O preceptor, não deve prejudicar seu aluno com a sua autoridade.
2.1.2. O mestre deve primeiro olhar o aluno evoluir para em seguida ter uma discussão com ele.
2.1.3. A grande tarefa do mestre é de se regular no ritmo da criança.
2.2 O mestre deve se preocupar de seu aluno individualmente.
2.2.1. A crítica do ensino a um grupo de alunos.
2.2.2. O mestre deve se assegurar que a lição foi assimilada e posta em prática.
2.2.3.O mestre deve eventualmente favorecer a suspensão do julgamento.
3. “Sua (a do aluno) instituição, seu trabalho e estudo, só visam a (o julgamento) formá-lo”. (pg. 65)
3.1 Desenvolver o espírito crítico é uma coisa que se realiza no contato com os autores.
3.1.1. Nós aprendemos a julgar quando nos é proposto uma diversidade de julgamentos. (pg. 64)
3.1.2. É preciso fazer seu mel dos ensinamentos de outrem.
3.1.3. "Saber de cor não é saber"; o saber deve recair na conduta.
3.2. Formar o julgamento se faz igualmente pelo exercício e pelo comércio dos homens.
3.2.1. Nós desenvolvemos o julgamento exercendo-se a julgar.
3.2.2. A ações mais comuns dos homens são matérias para aprender a julgar.
3.2.3. As viagens nos países estrangeiros permitem de se confrontar a outrem.
4. "Também é uma opinião de cada um, que não é razoável de alimentar uma criança no colo de seus pais". (p. 65 - 66)
4.1. O amor familial impede que nós submetamos as crianças aos exercícios necessários.
4.2. Adestrar-se nos exercícios é uma preparação necessária às dores da vida.
4.3 A presença dos pais prejudica a autoridade do preceptor.
5. "A escola do comércio dos homens". (p. 66)
5.1. Não se trata para a criança de fazer um papel, mas de se informar honestamente sobre a verdade.
5.2 Nós só devemos ensinar a lutar quando a competição é eqüitativa.
5.3. Nós podemos obter um maravilhoso esclarecimento na freqüência ao mundo.
Conclusão
Montaigne = grande clássico do pensamento francês, com ecos em todos os séculos (Descartes, Pascal, Rousseau, Condorcet, Alain, Morin).
- Uma falta enorme desse pensamento clássico da educação: não ter levado em conta de maneira alguma a função do grupo na educação. Aqui, o contexto rigoroso do ensino é afirmado.
- A idéia de pensar por si mesmo, na filosofia de Kant, por exemplo, não é a mesma na filosofia de Montaigne. Kant diz que nós podemos aprender a filosofar sem aprender as doutrinas filosóficas.
- Ademais, a função do mestre como parteiro dos espíritos, a formação do cidadão, a escola como lugar neutro, o fato que a família educa mal, a importância do exercício é, por exemplo, os pontos importantes nos "Propos sur l'éducation" de Alain.
Nenhum comentário:
Postar um comentário