Lula reconhece que, em educação, o Brasil está no pior dos mundos (Felipe Vieira).
Ao lançar um pacote de medidas para melhorar a qualidade do ensino nesta quinta-feira, o presidente Lula reconheceu que, em educação, o Brasil está no pior dos mundos. Para defender o plano, o presidente avaliou a educação no Brasil. “Nós já tivemos educação de qualidade no Brasil quando a gente tinha educação para pouca gente. Na medida em que a gente universaliza a educação, nós universalizamos, mas junto com a universalização não houve um acompanhamento da melhoria da qualidade da educação. Então, nós estamos nos piores do mundo”, afirma o presidente Luis Inácio Lula da Silva. A prioridade do Plano de Desenvolvimento da Educação é o ensino básico. O governo vai criar um índice para medir a qualidade do ensino. Os estados e municípios que conseguirem melhor desempenho vão receber mais dinheiro do governo federal. Os alunos mais novos, de 6 a 8 anos terão que fazer a “provinha Brasil” que vai ser aplicada em todo o país. O objetivo é verificar se a criança está sendo realmente alfabetizada. O governo vai oferecer isenção de impostos e financiamento para os municípios comprarem veículos que serão usados no transporte escolar. Para os alunos de ensino médio, novos centros de educação profissional. Para estudantes universitários o objetivo é ampliar para até dez anos o prazo de pagamento do financiamento estudantil. Para os professores, o governo vai propor um piso salarial para todo o país de, no mínimo, R$ 800. A maioria das propostas ainda depende de mudanças na legislação. Mas o ministro da Educação, Fernando Haddad, pretende começar a implantar o plano a partir de abril e promete liberar R$1 bilhão, ainda este ano, par a os municípios onde o ensino está muito ruim. “Nossa intenção inicial é atender, não sei se será possível a todos esse ano, mas atender aos mil municípios que estão em situação mais dramática”, promete Haddad
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