Tommaso Campanella nasceu em Stilo, no dia 5 de Setembro de 1568. Ainda muito jovem, já se revelava em seu espírito o pendor para a filosofia. Seu pai, contrariando-lhe a vocação, quis fazer dele um jurista, ao que Campanella se opôs tenazmente. Sua primeira obra foi a Philosophia Sensibus Demonstrata (1), que lhe valeu a acusação de heresia. Tendo deixado o convento em que iniciara os estudos, empreendeu uma viagem pela Itália, através da qual ficou conhecendo os homens mais ilustres do seu tempo.
Voltando a Stilo e sempre preocupado em operar uma reforma que servisse para enfraquecer o domínio da autoridade, Campanella iniciou sua atividade política tentando organizar uma conspiração contra o despotismo espanhol. Isso o levou ao cárcere, onde permaneceu vinte e sete anos. Libertado em 1626, seguiu para Roma, onde foi bem recebido pelo papa Urbano VIII. Logo, porém, tornou-se alvo de novos ataques e, perseguido, foi obrigado a fugir para a França. Morreu em Paris, em 1639.
Mártir do livre pensamento, Campanella ocupa, também como filósofo, um lugar importante entre os grandes homens de sua época. Suas obras, quer o Prodromus Philosophiae Instaurandae (2), quer os Dogmata Universalis Philosophiae (3)., quer a Realis Philosophiae Partes Quatuor (4), oferecem aspectos doutrinários que, embora discutíveis, não deixam de ser extremamente interessantes.
A Cidade do Sol é a mais popular das obras de Campanella. Essencialmente idealista, está no mesmo plano da Utopia, de Thomas More (5), e da República, de Platão (6). Sem entrar na apreciação do sistema proposto por Campanella, é forçoso reconhecer em A Cidade do Sol uma das obras-primas da literatura universal.
Voltando a Stilo e sempre preocupado em operar uma reforma que servisse para enfraquecer o domínio da autoridade, Campanella iniciou sua atividade política tentando organizar uma conspiração contra o despotismo espanhol. Isso o levou ao cárcere, onde permaneceu vinte e sete anos. Libertado em 1626, seguiu para Roma, onde foi bem recebido pelo papa Urbano VIII. Logo, porém, tornou-se alvo de novos ataques e, perseguido, foi obrigado a fugir para a França. Morreu em Paris, em 1639.
Mártir do livre pensamento, Campanella ocupa, também como filósofo, um lugar importante entre os grandes homens de sua época. Suas obras, quer o Prodromus Philosophiae Instaurandae (2), quer os Dogmata Universalis Philosophiae (3)., quer a Realis Philosophiae Partes Quatuor (4), oferecem aspectos doutrinários que, embora discutíveis, não deixam de ser extremamente interessantes.
A Cidade do Sol é a mais popular das obras de Campanella. Essencialmente idealista, está no mesmo plano da Utopia, de Thomas More (5), e da República, de Platão (6). Sem entrar na apreciação do sistema proposto por Campanella, é forçoso reconhecer em A Cidade do Sol uma das obras-primas da literatura universal.
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