Liberdade e Justiça!
É dever de todo homem reagir e lutar para fugir às condições adversas que o assaltam. Todos os meios lhe são dados para isto, e esses meios, ainda que deles o homem não tome conhecimento, estão NELE.
sábado, 26 de maio de 2012
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
A ROSA CELESTIAL DA MAÇONARIA
A Ordem nas Américas
O Casamento Químico de Christian Rosenkreuz
O Herói Viveu 150 Anos, Extinguindo-se Voluntariamente
A Mística Idéia da Rosa Provocou Grande Sedução
A Junção dos Sexos Leva ao Segredo da Imortalidade
A Alquimia Evidencia Uma Ligação Entre as Duas Ordens
Da Regeneração e Imortalidade a Reformador Social
As Iniciações Uma singularidade entre a AMORC e a Maçonaria, são as iniciações nos seus respectivos graus, sendo que para ambas, a primeira é a mais marcante. No caso da Maçonaria a iniciação é ao grau de Aprendiz, e da AMORC, a admissão ao 1º grau de templo. As iniciações têm o mesmo objetivo, impressionar o iniciante, levá-lo à reflexão, para que ele decida naquele momento se deve ou não seguir adiante, e se o fizer, assumir o compromisso de manter velado todos os símbolos, usos e costumes da instituição de que fará parte.
O Simbolismo
O avental usado pelos membros não diferencia o grau de estudo
BIBLIOGRAFIA
GLUSA - GRAN LOGIA UNIDA del SUR DE AMÉRICA
"Per Amore, Justitia et Honor" - Dístico gentilmente traduzido para o latim, a pedido, pelo Ir.'. José Castellani - (in memorian)
quinta-feira, 3 de março de 2011
Luiz Fux toma posse como ministro do Supremo
Juiz de carreira, Luiz Fux, 57, tomou posse nesta quinta-feira no STF (Supremo Tribunal Federal) como o primeiro ministro indicado pela presidente Dilma Rousseff para os tribunais superiores e o 163º a ocupar uma cadeira na Corte.
Ele ocupa a vaga deixada por Eros Grau em agosto do ano passado.
A demora na indicação do novo integrante provocou prejuízos na análise de julgamentos importantes nos últimos meses, como a aplicação da Lei da Ficha Limpa.
Protocolar, a cerimônia durou cerca de 15 minutos e pela tradição da Corte não há discursos.
Fux poderá ficar no Supremo por 12 anos até a aposentadoria compulsória, que ocorre aos 70 anos de idade.
Essa foi uma das posses mais concorridas do Supremo. Ao todo, foram 4.000 convidados, superando até a posse do ministro Gilmar Mendes na presidência da Corte, em 2008, para a qual foram convidadas 3.500 pessoas.
Entre os presentes estiveram governadores, ministros de Estado, senadores e deputados federais.
Para acomodar os convidados, o Supremo teve que instalar telões no prédio principal e do lado de fora do edifício, além sofás e cadeiras.
Fux será o primeiro judeu do Supremo, que tradicionalmente tem ministros ligados ao catolicismo. Ele defende que o juiz julgue com a lei e com a sensibilidade. "Justiça é algo que se sente", disse em entrevista.
O ministro passou os últimos nove anos no STJ (Superior Tribunal de Justiça), após ser indicado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
No STJ, defendeu que o tribunal tivesse poderes semelhantes ao do Supremo, como o da súmula vinculante.
Ele ganhou destaque ao presidir a comissão de juristas que elaborou o projeto do novo Código de Processo Civil.
Fux é carioca e filho de imigrante romeno que veio para o Brasil por conta da perseguição nazista. Também foi desembargador e promotor de Justiça. Na adolescência, foi guitarrista de uma banda de rock e faixa preta de jiu-jitsu.
Ele tem dois filhos, Rodrigo e Marinna. Ambos são advogados e trabalham em escritórios com processos no STJ e STF. Fux sempre se declara impedido de julgar esses casos, segundo seus assessores.
COMEMORAÇÃO
Após a posse, o novo ministro será homenageado em um coquetel custeado pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) e a AMAERJ (Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro).
As entidades vão desembolsar R$ 58 mil. São 1.500 convidados. O evento será no Salão Branco do STF.
Segundo a AMB, não houve qualquer tipo de patrocínio para o evento e não há recursos públicos envolvidos. Fux é filiado das três associações. A AMB justificou que é uma comemoração das entidades pela chegada de um magistrado de carreira na mais alta Corte do país. A Folha não conseguiu entrar em contato com a Ajufe e Amaerj.
Serão oferecidos café, água, refrigerantes e salgadinhos.
A assessoria do ministro informou que ele recusou um jantar proposto pelas entidades porque ele não se sentia confortável em restringir os convidados. Ele pediu que nada fosse ostensivo.
O dilema do multiculturalismo
BLOG DO MR. X - http://www.midiasemmascara.org
Assim como o dinheiro do welfare state está acabando rapidamente e levando a crises e conflitos em tudo que é lugar, também haja uma violenta reação contra o multiculturalismo nos próximos anos.
Há poucos anos atrás, o sociólogo Robert Putnam fez um estudo sobre o multiculturalismo e assustou-se com o que viu. Tanto que nem quis publicar todos os resultados. Basicamente, a sua conclusão foi que nas sociedades multiculturais há menos confiança entre as pessoas. Porém, o mais curioso é que isso não ocorre apenas entre grupos diversos, como seria de esperar, mas também dentro dos próprios grupos étnicos.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Cesare Battisti e a justiça do Foro de São Paulo
O affaire Cesare Battisti, que cria fortes tensões neste momento entre a Itália e o Brasil, demonstra que os caciques da esquerda se lixam da justiça e chegam até a pisoteá-la ante os ditames mais absurdos de sua política.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
A loucura dos direitos humanos
NIVALDO CORDEIRO | 26 JANEIRO 2010
ARTIGOS - DIREITO
Ao ministro não ocorreu que a multiplicação de direitos se faz sempre por oposição: da criança contra a família biológica, da mulher contra o marido, do adolescente contra os progenitores, dos consumidores contra os produtores, e assim por diante.
Eu ganhei de um dileto amigo um exemplar do livro Tratado Luso-brasileiro da Dignidade Humana, em sua segunda edição atualizada e ampliada (Editora Quartier Latin do Brasil, São Paulo, 2009), obra gigantesca que contem quase 1500 páginas, escrita por dezenas de autores. De imediato ela me chamou a atenção, menos pelo volume e mais pelo conteúdo. Ali está condensada a nossa loucura coletiva vista desde o ponto de vista jurídico. Para mim, que tenho estudado de forma sistemática a questão da lei natural e do direito natural, foi um convite para debruçar-me imediatamente à leitura.
Comecei a ler aleatoriamente e hierarquizei por tema e autores. Fui direto à Seção II, Direitos Humanos. Acabei de ler agora os trabalhos de Carlos Velloso ("Os direitos humanos e os mecanismos constitucionais de sua defesa"), Enrique Lewandowski ("A formação da doutrina dos direitos fundamentais") e Flávia Piovesan ("Dignidade humana e a proteção dos direitos sociais nos planos global, regional e local"). Os dois primeiros integrantes do Supremo Tribunal Federal e a última procuradora e professora da cadeira de Direitos Humanos da PUC-SP.
I
O trabalho do ministro Veloso espanta porque ele foi presidente de um dos poderes da Nação e, enquanto tal, o guardião da Constituição e da ordem constitucional, da própria soberania nacional. Seu texto, levado ao pé da letra, é uma espécie de traição à nacionalidade. Ele escreveu:
"O entendimento do Supremo Tribunal Federal é no sentido da paridade hierárquica entre o tratado (internacional) e a lei federal. Esta é, também, a minha opinião. Todavia, tratando-se de tratado internacional de direitos humanos, sempre sustentei a superioridades destes. Os tratados firmados a partir da Emenda Constitucional 45/2004, terão tal superioridade, se aprovados pelo voto de três quintos dos membros das duas casas do Congresso Nacional... A doutrina sufraga o entendimento no sentido da superioridade hierárquica dos tratados de direitos humanos. Invoco, por todos, as lições de Flávia Piovesan".
O ex-ministro cassou a soberania nacional em favor da crendice dos direitos humanos emanada de entidades como a ONU e outras entidades coletivas, que se propõem a ser o germe do governo mundial. Claro que ele jamais teve delegação alguma para isso. Claro também que, como ministro oriundo da carreira jurídica, sequer obteve a legitimidade das urnas para dar um passo dessa envergadura. Ainda assim, não teve dúvida de dizer que a Nação brasileira se subordina a essa alucinação dos que lutam pelo governo mundial e fazem dos direitos humanos um instrumento para idiotizar as pessoas.
Além de Flávia Piovesan, autora que comento abaixo, uma jovem procuradora que virou militante radical da causa dos direitos humanos, Velloso invoca a autoridade de Norberto Bobbio e de Celso Lafer. O primeiro nem comento, pois já é patente que virou o maior divulgador e legitimador das idéias de Gramsci na segunda metade do século XX, terá sido o maior advogado do igualitarismo enquanto viveu. Bobbio tem sido o responsável pela guinada à esquerda de todos os operadores do direito no Brasil. O segundo, Celso Lafer, é também discípulo de Bobbio, mas dada a sua importância individual para as questões jurídicas e de direitos humanos no Brasil merecerá um comentário à parte, que farei brevemente em outro texto.
O ministro Velloso deveria saber que nenhum poder pode imperar acima da soberania nacional, menos ainda aquele oriundo de alucinações coletivas como essas idéias ridículas sobre direitos humanos.
II
O segundo texto é mais denso. O ministro Enrique Lewandowsky fez um esboço histórico da doutrina dos direitos fundamentais e também se apóia em Bobbio e Piovesan, entre outros. Vê-se que é portador de grande erudição, mas comete alguns erros crassos que, sei, não são meros erros, são expressão de sua visão de mundo, que procura adaptar os fatos históricos aos seus próprios preconceitos.
Ele está correto ao escrever que "o humanismo ocidental funda-se, basicamente, na idéia da sacralidade essencial das pessoas e na crença de que existem determinadas regras transcendentais às quais súditos e governantes estariam indistintamente submetidos". Obviamente aqui ele se remete à grande herança judaico-cristã e grega que molda a cultura ocidental.
Errou, todavia, quando escreveu: "A doutrina simples de Cristo foi mais tarde aperfeiçoada pelo apóstolo Paulo, o qual, ao longo de sua jornada em direção à Roma, passando pelo mundo helênico, introduziu na filosofia cristã os ideais estóicos do cosmopolitismo e da fraternidade entre os homens". Ora, o universalismo cristão vem de Cristo ele mesmo e nada deve aos degenerados filósofos da decadência helenística, todos eles ateus, materialistas e niilistas. Paulo jamais foi filósofo e sim, teólogo, e sua doutrina não foi além daquela professada pelo próprio Cristo. O estoicismo nada teve a dar ao cristianismo, que incorporará da Grécia as doutrinas de Platão e Aristóteles.
Esse erro inicial fará com que o ministro não compreenda o que aconteceu no século XVI, quando o mundo ocidental abraçou decisivamente os filósofos dos tempos helenísticos da Grécia, especialmente os discípulos de Epicuro e Zenon. Esses filósofos moldarão o direito moderno, bem como a ciência política, a começar por introduzir o conceito de contrato social, que fundará os direitos humanos como os conhecemos. Os direitos humanos negam não apenas Platão e Aristóteles - no que tange especificamente ao conceito de lei natural e direito natural - mas negam sobretudo a essência do cristianismo. Os direitos humanos têm raízes sofísticas, materialistas e atéias e não poderiam ser o fundamento de qualquer doutrina cristã.
Quando o ministro Lewandowsky escreveu que "Os primeiros diplomas que surgiram a partir das idéias jusnaturalistas e contratualistas assumiram o caráter de declaração porque se acreditava que os direitos dos indivíduos não constituíam uma criação do Estado, existindo antes do advento desse", esqueceu-se de informar que a idéia de direito natural clássica já estava morta nessa época, emergindo no seu lugar a visão estóica mais pura, na sua versão ciceroniana. Não custa recordar que esta visão é sempre materialista e que a divindade que suporta o direito "anterior" ao Estado é razão esparramada panteisticamente pelos homens, eles mesmos assumindo uma face divina. É o homem divinizado que dará substância à máxima de Protágoras: "o homem é a medida de todas as coisas".
Ignorar esse salto fundamental dos tempos do Renascimento é ignorar a essência da formação do direito moderno, quero dizer, do próprio conceito de direitos humanos.
Ao final do artigo ele enumera e historia a gênese dos direitos humanos de segunda, terceira e quarta geração, assunto de menor interesse aqui. Encerro frisando um trecho do que ele escreveu: "Como repara Bobbio, o problema fundamental dos direitos do homem, nos dias que correm, já não é mais conhecê-los ou justificá-los, mas protegê-los eficazmente, sobretudo para evitar as rupturas periódicas, que impedem a sal fruição, estudadas por Lafer com base nos ensaios de Arendt sobre a 'banalização do mal'".
Ao ministro não ocorreu que a multiplicação de direitos se faz sempre por oposição: da criança contra a família biológica, da mulher contra o marido, do adolescente contra os progenitores, dos consumidores contra os produtores, e assim por diante. O fracionamento e a proclamação de direitos criam enorme confusão jurídica que na prática institui a hipertrofia do aparelho judicial e policial do Estado, burocratizando e ossificando as relações outrora naturais. Ele deveria ler a obra de Michel Villey sobre o assunto.
III
O trabalho mais substantivo é o de Flavia Piovesan, que já vimos "faz a cabeça" dos autores anteriores e de muita gente do meio jurídico brasileiro. Flavia é uma ideóloga que se pretende teórica dos direitos humanos. A mim foi gratificante ler seu texto porque ele é honesto e vai direto ao ponto: "Os direitos humanos refletem um construído axiológico, a partir de um espaço simbólico de luta e ação social". Não tenta nos convencer de que haveria qualquer coisa de "natural" por detrás do discurso de direitos humanos, que é essencialmente político, propagandístico. Ela completa: "No dizer de Joaquim Herrera Flores, compõem uma racionalidade de resistência, na medida em que traduzem processos que abrem e consolidam espaços de luta pela dignidade humana. Invocam uma plataforma emancipatória voltada à proteção da dignidade humana. No mesmo sentido, Celso Lafer, lembrando Danièle Lochak, realça que os direitos humanos não traduzem uma história linear, não compõem a história de uma marcha triunfal, nem a história de uma causa perdida de antemão, mas a história d eum combate".
Retirando o floreio benevolente da suposta dignidade do homem, Piovesan nos diz que o slogan dos direitos humanos não passa de marxismo-leninismo em sua versão de Gramsci. Nem mais e nem menos. Seu texto deve portanto ser lido com o cuidado de que estamos diante de uma peça de militância política revolucionária e não de um mero tratado científico no âmbito do direito e da ciência política.
Sua grande mentira está no seguinte parágrafo: "Essa concepção é fruto do movimento de internacionalização dos direitos humanos, que surge, no pós guerra, como resposta às atrocidades e aos horrores cometidos durante o nazismo". E as atrocidades do comunismo? Claro, ela nem pode citá-las porque a causa dos direitos humanos é bandeira do movimento comunista internacional. Obviamente que ligar a bandeira de luta dos direitos humanos ao combate ao nazismo é uma falsificação primária. Primeiro porque o próprio conceito de direitos humanos nasce com Hobbes e tem na Revolução Francesa e na Americana seus precedentes declaratórios e a eles estão umbilicalmente ligados. Nada tem a ver com o nazismo, que foi morto e enterrado quando acabou a Segunda Guerra Mundial. Essa bandeira tem sido usada tão somente para implantar a alucinação igualitarista em toda parte, é inimiga da sociedade liberal e das soberanias particulares.
Os defensores da causa dos direitos humanos estão engajados na revolução mundial, em marcha para fundar a moderna Cosmópolis. O texto é uma exaltação das sucessivas declarações de direitos, dando destaque para aquela feita em Viena, em 1993. A autora, reiteradas vezes, insiste na tese de que a concepção dos direitos humanos é "marcada pela universalidade e indivisibilidade desses direitos". Ora, quando mais direitos são proclamados, mais divisões acontecem. É a esquizofrenia levada ao mais alto grau, que equipara o que é mais sagrado com o que é mais nefando, numa expressão maluca de relativismo.
A alucinação é tamanha que ela não enrubesce ao escrever: "O direito ao desenvolvimento demanda uma globalização ética e solidária", apoiando-se em autores como Joseph Stiglitz. O simples falar em direito ao desenvolvimento já mostra que a loucura escapou de qualquer parâmetro controlável, mas se justifica pela ânsia de formar a unidade das soberanias, a Cosmópolis, supostamente responsável por garantir tal direito. No fundo, essa gente que milita na causa busca mesmo a ditadura mundial, certamente o maior perigo que paira contra a humanidade neste começo de século XXI.
A autora concluiu dizendo: "Há que se fortalecer a perspectiva integral dos direitos humanos, que tem nos direitos sociais uma dimensão vital e inalienável, aprimorando os mecanismos de sua proteção e justicialidade, dignificando, assim, a racionalidade emancipatória dos direitos sociais como direitos humanos, nacional e internacionalmente garantidos". A autora é maluca e está enlouquecendo os operadores do direito com seus escritos, inclusive os ministros dos tribunais superiores. A judicialização de tudo é a mais completa maluquice que alguém poderia proferir.
Se nada for feito, em menos de uma geração o Brasil se tornará um país inviável, por força da hipertrofia jurídica derivada da proclamação em série de direito. É a forma mais satânica de fazer a revolução socialista, desde dentro do aparato legal.
domingo, 14 de novembro de 2010
Soberania, jusnaturalismo e contrato social
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
O inferno brasileiro
Olavo de Carvalho | 09 Setembro 2010
Artigos - Cultura
A toda hora aparecem pastores, padres e, sobretudo, jornalistas e políticos - sim, jornalistas e políticos, essas personificações supremas da moralidade - clamando contra "a degradação dos costumes". O próprio termo, completamente deslocado, que empregam para nomear o mal, prova que são parte dele. "Degradação dos costumes" é uma expressão quantitativa, escalar: supõe a vigência permanente de uma escala contra a qual se mede o decréscimo da obediência rotineira aos valores que ela quantifica.
O que se passa no Brasil não é uma "degradação dos costumes": é, sim, a destruição premeditada de todas as escalas, a inversão sistemática de todos os valores.
Os costumes degradam-se quando a população já não consegue imitar, nem de longe, os modelos melhores de conduta que a História consagrou e que, ante o olhar de cada geração, se reencarnam de novo e de novo nas figuras das personalidades admiráveis, dos sábios, dos heróis e dos santos.
Quando, ao contrário, todas as personalidades admiráveis desapareceram ou foram postas para escanteio, e em seu lugar se colocam simulacros grotescos ou inversões caricaturais, o problema já não é a desobediência, mesmo generalizada, a valores que todos continuam reconhecendo da boca para fora; é, ao contrário, a obediência a modelos de malícia, perversidade e covardia que se impuseram, pela força da propaganda e da mentira, como as únicas encarnações possíveis do meritório e do admirável.
Quanto mais alto esses personagens sobem na hierarquia social, mais esfumada e distante vai ficando, até desaparecer por completo, a escala de valores que permitiria julgá-los e condená-los; e mais e mais eles próprios se consagram como unidades de medida de uma nova escala, monstruosamente invertida, que em breve passa a ser a única. Daí por diante, quem quer que não a siga e cultue dificilmente poderá evitar a sensação de marginalidade e isolamento que é, nesse quadro, o sucedâneo perfeito do sentimento de culpa.
Calou-se, na alma de cada cidadão, a voz da consciência que, na escura solidão da sua alma, lhe trazia a lembrança amarga de seus delitos e de seus vícios. Em lugar dela, desenvolve-se uma hipersensibilidade epidérmica à opinião dos outros, ao julgamento do grupo, ao senso das conveniências aparentes.
Preso na trama virtual dos olhares de suspeita, cada um vive agora em estado de sobressalto permanente, obsediado, ao mesmo tempo, pela compulsão de exibir equilíbrio, tranqüilidade e polidez para não se tornar o próximo alvo de desprezo. A essa altura, cada um se dispõe a renegar ideais, amizades, lealdades, admirações, promessas, ao primeiro sinal de que podem condená-lo a um ostracismo psíquico - que se anuncia tanto mais insuportável quanto mais tácito, implícito e não reconhecido como tal.
Há uma diferença enorme entre um "estado de medo" e uma "atmosfera de medo". O primeiro é patente, é público, todos falam dele e, não raro, encontram um meio de enfrentá-lo. A segunda é difusa, nebulosa, esquiva, e alimenta-se da sua própria negação, na medida em que acusar sua presença é, já, candidatar-se à rejeição, à perda dos laços sociais, ao isolamento enlouquecedor.
Nessa atmosfera, a única maneira de evitar o castigo ante cuja iminência se treme de pavor é negar que ele exista, e, com um sorriso postiço de serenidade olímpica, ajudar a comunidade a aplicá-lo a imprudentes terceiros que tenham ousado notar, em voz alta, a presença do mal.
Não digo que todos os brasileiros tenham se deixado submergir nessa atmosfera. Mas pelo menos as "classes falantes", se é possível diagnosticá-las pelo que publicam na mídia, já têm sua consciência moral tão deformada que até mesmo suas ocasionais e debilíssimas efusões de revolta contra o mal vêm contaminadas do mesmo mal.
Por exemplo, o fato de que clamem contra desvios de dinheiro público com muito mais veemência do que contra o massacre anual de 50 mil brasileiros (quando chegam a dar-lhe alguma atenção) prova, acima de qualquer possibilidade de dúvida, que por trás do seu ódio a políticos corruptos não há uma só gota de sentimento moral genuíno, apenas a macaqueação de estereótipos moralistas que ficam bem na fita. E que ainda continuem discutindo "se" o partido governante tem parceria com as Farc, depois de tantas provas documentais jamais contestadas, mostra que estão infinitamente menos interessadas em averiguar os fatos do que em apagar as pistas da sua longa e obstinada recusa de averiguá-los. Recusa que as tornou tão culpadas quanto aqueles a quem, agora, relutam em acusar, porque sentem que acusá-los seria acusar-se a si próprias.
Quando, por indolência seguida de covardia, os inocentes se tornam cúmplices ex post facto, já não sobra ninguém para julgar o crime: todos, agora, estão unidos na busca comum de um subterfúgio anestésico que o suprima da memória geral.
Não, não se trata de "degradação dos costumes", como nos Estados Unidos, na França, na Espanha ou em tantos outros países: trata-se, isto sim, da perda completa do senso moral, o que faz deste País uma bela imagem do inferno. No inferno não existe degradação, porque não há a presença do bem para graduá-la.
sábado, 18 de setembro de 2010
Terrorista marxisrta é a próxima presidente do Brasil
HENRYMAKOW.COM | 08 SETEMBRO 2010
ARTIGOS - ELEIÇÕES 2010
Os brasileiros parecem corrompidos o suficiente para aceitar o fato como normal. Mas a provável eleição de Dilma Rousseff escandaliza os observadores internacionais.
"Meu amigo, eles acharam a fórmula. Dê ao povo um celular, TV a cabo, a "sensação" de que eles estão participando da economia e eles não vão nem pensar em liberdade. Bilhões de peões, a assim chamada classe média da China, os pobres "em ascensão" do Brasil, não têm nenhuma idéia do que foi a Carta dos Direitos ou a Carta Magna. A soma total deles, como uma horda de bárbaros, vai esmagar os pobres americanos, o último povo do mundo que tem alguma tradição subsistente de liberdade e direitos individuais. Esse pessoal nouveau-riche do Terceiro Mundo vai queimar a constituição por uma TV nova, comprada em 12 prestações no cartão de crédito."
Rousseff, do partido governante, o Partido dos Trabalhadores, de Lula, tinha 49 pontos na última pesquisa Datafolha, 20 pontos à frente de Serra. O resultado é semelhante à sua vantagem de 47 contra 30% na pesquisa Datafolha anterior, lançada há cinco dias."
De nossa sucursal em São Paulo (postado originalmente em 8 de abril de 2009, atualizado em 26 de agosto de 2010, sob o subtítulo de "O Purgatório do Brasil está prestes a começar")
Caro Henry,
Depois de ver aquele artigo com a ficha policial de Hitler, veja que interessante esta outra. Dilma Rousseff, a atual chefe de gabinete de Lula (um cargo ministerial), foi escolhida pelo Partido dos Trabalhadores para secundar o ex-operário (e agora milionário) Lula na presidência. Lula é um dos mais corruptos presidentes da história e um instrumento dos marxistas.
O pai de Dilma foi um comunista búlgaro.
No topo da ficha: TERRORISTA / ASSALTANTE DE BANCOS
Embaixo:
1967 - agente do Movimento Política do Trabalhador.
06/10/68 - assalto ao banco Banespa, Rua Iguatemi, $ 80 00.
12/10/68 - planejou o assassinato do capitão [americano] Charles Chandler [levado a cabo com frieza, na frente de sua casa, sua mulher e filho].
11/12/68 - assalto à Loja de Armas Diana, Rua do Seminário, 48 armas [roubadas].
??/04/69 - Comando de Libertação Nacional [outra organização terrorista].
24/01/69 - Assalto ao Depósito de Armas Quitaúna - 63 fuzis FAU, 3 revólveres INA, 4 unidades de munição.
18/07/69 - Assalto à casa do Governador Ademar de Barro [o dinheiro nunca foi recuperado].
01/08/68 - Assalto ao Banco Mercantil de São Paulo.
??/09/69 - Congresso da VAR Palmares [organização terrorista] em Teresópolis.
20/09/69 - Assalto ao Quartel da Polícia de Rio Branco.
Estas pessoas receberam vultosas pensões vitalícias porque foram presas. As famílias das pessoas que elas mataram não recebem absolutamente nada. Ela galgou ao topo dentro do governo porque é comunista.
Outro importante amigo de Lula e dirigente do Partido, José Dirceu, também foi terrorista e foi treinado em Cuba [um traidor do Brasil, na verdade]. Dirceu foi o chefe do pior esquema de corrupção da história do Brasil e ainda está livre e trabalhando como "consultor" do governo (eminência parda).
Toda a máquina do governo foi posta a serviço de Dilma. Ela vai a todas as inaugurações de obras e é exaltada por Lula.
É este tipo de gente que está sendo usada pela Nova Ordem Mundial para nos escravizar. Eu deixo um aviso, especialmente para os americanos que gostam de Chavez e Castro: Obama, amiguinho de William Ayers, não está longe destes caras. É isto que está guardado para os Estados Unidos?
O Purgatório do Brasil está para começar
O triste das próxima eleição do Brasil é que ela não será decidida com base em princípios ou valores. Ninguém liga se Dilma matou ou assaltou. É só populismo na forma mais selvagem. Ela é a Dona Lula. Os pobres se beneficiaram um pouco com o fim da inflação e se esqueceram de que esta situação foi herdada por Lula.
O interessante é que o Partido dos Trabalhadores não é nem comunista (Nota do editor: aqui há um equívoco: o PT é, sim, um típico partido comunista) nem o amparador dos trabalhadores. O IBGE, a maior instituição de estatísticas do Brasil, acaba de publicar a informação de que o analfabetismo no Brasil aumentou durante o reinado de Lula. O saneamento básico está no mesmo nível que estava na época de sua coroação. 50,000 brasileiros morrem de morte violenta, a maior parte causadas por armas e drogas contrabandeadas para o país pelos terroristas marxistas das FARC, aliados de Lula. Quem liga? Eu tenho um cellular e um aparelho de tevê. A próxima Copa do Mundo vai ser no Rio.
Por outro lado, o Banco de Desenvolvimento Federal (BNDES) recebeu este ano 100 bilhões de dólares para emprestar para grandes corporações, a fim de "comprar" sua boa vontade em relação ao governo durante este ano de eleição. Os capitalistas conseguem o dinheiro entre 3,5% a 7%, enquanto que o governo paga de 10% a 12% aos bancos. O banco Itaú teve o maior lucro entre todos os bancos das Américas, incluindo os dos Estados Unidos.
Outros gestos magnânimos do governo incluem a distribuição de concessões de TV e rádio a capitalistas e políticos, uma rede de TV para os líderes de sindicatos (que tomam um dia de salário dos trabalhadores e não podem ser auditados - Lula nos livre!) e a definição de focos de investimento dos fundos de pensões de companhias estatais, na casa das centenas de bilhões de dólares. Com eles, você está feito ou frito.
FASCISMO
Esta é uma economia fascista, na mais pura acepção do termo. Mussolini ficaria orgulhoso.
É difícil para a gente comum entender como o comunismo mudou, de uma utopia social, para este fascismo cru. (Nota do editor: fascismo É socialismo) A razão é que eles mantêm a velha fachada em causas culturais, como aborto de graça, casamento gay, globalismo, radicalismo ecológico, etc. Igual à China, eles dizem como se deve viver a vida privada. Censura ou "controle da mídia" está na agenda de Dilma, como está em pleno curso na Argentina e Venezuela hoje. O sigilo fiscal dos advarsários de Dilma foi quebrado impunemente. Direitos constitucionais básicos não valem nada para o Partido dos Trabalhadores e eles estão desafiando os direitos de propriedade. Um bando de camponeses comunistas, todos financiados e liderados por agitadores profissionais, vai invadir fazendas, matar gente (como eles fazem) e a questão vai ser decidida por aclamação popular, em uma comuna.
Estamos sendo preparados para sermos peões do governo mundial.
Prevejo tempos difíceis à frente para o Brasil. Dilma é incompetente e cabeça dura. A dívida pública brasileira quase triplicou e está para explodir, devido às altas taxas de juros. O boom na exportação de minérios e agro-commodities que deu à popularidade de Lula tamanho impulso pode acabar a qualquer momento, especialmente se uma crise pesada atingir o dólar. O nível de tributação no Brasil é um dos mais altos do mundo, em 40, 5%, e a burocracia, com 85 diferentes impostos na última contagem, é astronômica. Eles não vão conseguir aumentar mais os impostos para sustentar os cabides de emprego do governo e a corrupção.
Quando o governo quebrar, os programas sociais que sustentaram a popularidade de Lula estarão em risco. Sem as exportações em expansão, haverá menos empregos e é possível que vejamos distúrbios e protestos. As coisas sempre foram fáceis demais neste país, onde a comida cresce até numa rachadura de calçada. Talvez seja hora de os brasileiros amadurecerem para o sofrimento.
PS: Dilma não é búlgara, seu pai é que era. Ele fugiu de seu país porque era um ativista comunista. Supreendentemente,(?) no Brasil ele foi um capitalista, e muito rico. Dilma teve uma vida burguesa, morando numa grande casa e estudando em escolas particulares. Sempre é bom pertencer à elite comunista.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Antony Sutton: Um homem que pagou o preço da verdade
“Exceto pela consciência moral, consciência dispensa adjetivação. As ditas consciências ecológica, social, política, histórica, crítica, etc., são meras construções verbais de ocasião, e como tantas outras, são úteis apenas dentro dos discursos de seus autores e seguidores, dentro dos sistemas fechados de pensamento, das teologias civis que têm como traços mais ou menos comuns a obrigação de primeiro acreditar, a proibição de questionar e a sobreposição de sentidos outros às palavras, sentidos esses que só fazem sentido dentro dos respectivos sistemas. Não por acaso, essa formulação em circuito fechado é a marca de filósofos e pensadores gnósticos, revolucionários, niilistas, ou, simplesmente, propagandistas de esquerda: Kant, Rousseau, Hegel, Marx, Gobineau, Dilthey, Gadamer, Habermas, Marilenas, Franciscos, Mincs, Bettos e Betinhos.
Essa vigarice, gigantesca e pretensiosa, evidentemente já é ruim por si só, pois tais sistemas não buscam a apreensão e o conhecimento de aspectos da realidade, quer através das ciências particulares ou da filosofia, mas ao contrário, buscam encaixar, com a delicadeza de um Mike Tyson, aspectos específicos da realidade nesses sistemas, com a intenção demiúrgica de, na marra sistemática, transformá-la por inteiro. É a revolta gnóstica: não podendo de fato recriar ou alterar a estrutura da realidade, os revoltosos criam sistemas onde a transformação não somente parece possível, como é a única justificativa de sua formulação. Danem-se as consequências e calem-se os discordantes, [tal] como atualmente atestam os conflitos entre os discípulos e os hereges do ambientalismo enragé”.
- Não tome a entrevista transcrita como se esta fosse “A” Pedra da Roseta; na medida do possível, busque mais informações nos livros citados na bibliografia e as compare com a “história” contada alhures;
- Há três ou quatro lacunas na transcrição, assinaladas por “(?)”. Se o leitor/ouvinte com ouvido mais apurado conseguir confirmar os nomes (com as devidas referências), agradecemos desde já.
- Western Technology and Soviet Economic Development: 1917-1930 (1968)
- Western Technology and Soviet Economic Development: 1930-1945 (1971)
- Western Technology and Soviet Economic Development: 1945-1965 (1973)
- National Suicide: Military Aid to the Soviet Union (1973)
- What Is Libertarianism? (1973)
- Wall Street and the Bolshevik Revolution (1974, 1999) (Online version) (Online Russian version)
- Wall Street and the Rise of Hitler (1976, 1999) (Online version)
- Wall Street and FDR (1976, 1999) (Online version)
- The War on Gold: How to Profit from the Gold Crisis (1977)
- Energy: The Created Crisis (1979)
- The Diamond Connection: A manual for investors (1979)
- Trilaterals Over Washington - Volume I (1979; with Patrick M. Wood)
- Trilaterals Over Washington - Volume II (1980; with Patrick M. Wood)
- Gold vs Paper: A cartoon history of inflation (1981)
- Investing in Platinum Metals (1982)
- Technological Treason: A catalog of U.S. firms with Soviet contracts, 1917-1982 (1982)
- America's Secret Establishment: An Introduction to the Order of Skull & Bones (1983, 1986, 2002) (Online version)Back up online [1]
- How the Order Creates War and Revolution (1985) (Online Russian version)
- How the Order Controls Education (1985)
- The Best Enemy Money Can Buy (1986) (Online version)
- The Two Faces of George Bush (1988)
- The Federal Reserve Conspiracy (1995) (Online Russian version (as Vlast' dollara))
- Trilaterals Over America (1995) (Online version) (Online Russian version)
- Cold Fusion: Secret Energy Revolution (1997)